Últimas Notícias
Comissão da Câmara dos Deputados debate Regularização Fundiária
Atletas do Norte e Nordeste se destacam e dominam pódio no 1º dia dos Jogos da Juventude 2024
Petrobras e BNDES fazem parceria para restauração na Amazônia
Departamento de Justiça quer pausar recurso que tenta retomar caso de documentos contra Trump
Pombo atinge helicóptero da Rede Globo em Minas Gerais
Explosões na Praça dos Três Poderes deixam um morto em Brasília
Grupos sociais vão entregar carta aos líderes do G20 sobre Haiti
Magnata dos seguros admite culpa em fraude de US$ 2 bilhões para financiar vida de luxo
Inmet prevê clima seco e sem chuvas no nordeste do Pará durante o feriado
Trump nomeia o senador Marco Rubio como secretário de Estado
Trump e Biden discutiram segurança nacional e política interna em reunião, diz Casa Branca
Lateral do Paysandu diz que vitória sobre o Coritiba abriu caminho para a permanência na Série B
Homem estupra, filma, mostra vídeo para vítima e acaba preso no MT
Partido Republicano conquista maioria na Câmara dos Representantes e fortalece Trump para 2025
Megan Fox anuncia gravidez do quarto filho, o primeiro com Machine Gun Kelly
Next
Prev

Venezuela: Corina e Edmundo são investigados por suposta conspiração

O Ministério Público (MP) da Venezuela iniciou uma investigação penal por, entre outros possíveis delitos, “instigação à insurreição” e “conspiração” contra o principal ex-candidato à presidência do país na última eleição, Edmundo González, e contra a liderança da oposição – María Corina Machado.

Segundo comunicado do órgão, a apuração é consequência de um comunicado emitido pelos dois na última segunda-feira (5). O MP venezuelano afirma que a nota dos opositores incita abertamente os policiais e militares a que desobedeçam as leis.

Segundo o chefe do MP, Tarek William Saab, o comunicado pode incidir em crimes como “usurpação de funções, difusão de informação falsa para causar agitação; instigação à desobediência das leis, instigação à insurreição e associação para delinquir e conspiração”.

A nota do Ministério Público venezuelano diz ainda que, “à margem da Constituição e da lei, falsamente anunciam um ganhador das eleições presidenciais distinto ao proclamado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), único órgão qualificado para tal”.

Em comunicado publicado nas redes sociais, Corina Machado e Edmundo González afirmam que venceram a eleição e acusam o governo de repressão contra opositores, pedindo para policiais e militares “se coloquem ao lado do povo”.

“Nós pedimos que impeçam a devassidão do regime contra o povo e a respeitar e fazer respeitar os resultados das eleições de 28 de julho”, afirmam os opositores. 

Conflito político

Edmundo e Corina afirmam ter publicado mais de 80% das atas eleitorais na internet que comprovariam a vitória de Edmundo González. A oposição argumenta ainda que as instituições venezuelanas, incluindo o Ministério Público, não são independentes e que atuariam apenas para favorecer o governo Maduro.

O governo acusa a oposição de falsificar mais de 9,4 mil atas publicadas na rede [internet] e tem responsabilizado Corina e Edmundo pelos distúrbios registrados no país, o que tem sido classificado pelas autoridades como atos terroristas com ataques a prédios públicos, forças policiais e lideranças chavistas.

Estima-se que os protestos tenham tirado a vida de 11 manifestantes, segundo análise preliminar da organização não governamental (ONG) venezuelana Foro Penal. Além disso, cerca de 1,2 mil pessoas foram presas, mais de 80 policiais foram feridos e um assassinado, segundos dados de autoridades venezuelanas.

Como o Conselho Nacional Eleitoral não disponibilizou aos partidos, candidatos e observadores eleitorais as atas por mesa de votação tem prevalecido uma guerra de versões sobre o resultado do pleito.

O Poder Eleitoral alega que um ataque cibernético prejudicou o trabalho da instituição.

Na última sexta-feira (2), o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) iniciou uma investigação sobre os resultados eleitorais. O CNE entregou ontem (5) as atas das mais de 30 mil mesas de votação ao Supremo venezuelano.

Fonte: Agência Brasil

DEIXE SEU COMENTÁRIO

LEIA TAMBÉM