122 pessoas trans e travestis foram assassinadas no Brasil em 2024

O dossiê destaca que, pelo 16º ano consecutivo, o Brasil continua sendo o país que mais mata pessoas trans no mundo (veja mais abaixo o número de casos nos últimos 10 anos e o perfil das vítimas).

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As mortes de Bianca Castyel, Luane Costa da Silva, Naira Victória Neris, Neuritânia Pacheco, Santrosa, Amanda Eduarda, Wevellyn Marcelly, Jhenifer Luiza, Daniela e Jullyane Alexsandra estão entre os casos registrados (veja fotos acima).

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Segundo a presidente da Antra, Bruna Benevides, o dossiê é uma ferramenta de denúncia, monitoramento e memória, além de qualificação de dados e informações. Bruna diz que a pesquisa auxilia na elaboração de políticas públicas e proporciona um debate para a erradicação da violência.

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“O dossiê é uma denúncia gritante de que a sociedade tem falhado com a comunidade trans, que precisa assumir portanto compromisso na defesa da garantia da vida para nossa comunidade”, diz Bruna Benevides.

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Número de assassinatos por estado

 

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Dos assassinatos em 2024:

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  • 117 foram contra travestis e mulheres trans/transexuais
  • 5 contra homens trans e pessoas transmasculinas
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Veja os números de mortes por estado e o Distrito Federal, segundo a Antra:

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  • São Paulo: 16 casos
  • Minas Gerais: 12 casos
  • Ceará: 11 casos
  • Rio de Janeiro: 10 casos
  • Bahia, Mato Grosso e Pernambuco: 8 casos cada
  • Alagoas: 6 casos
  • Maranhão, Pará e Paraíba: 5 casos cada
  • Piauí e Rio Grande do Sul: 4 casos cada
  • Espírito Santo e Santa Catarina: 3 casos cada
  • Goiás, Rondônia e Sergipe: 2 casos cada
  • Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Paraná: 1 caso cada
  • No exterior: 1 caso
  • Sem localização determinada: 1 caso
  • Acre, Rio Grande do Norte e Roraima: não foram encontrados registros
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A presidente Bruna Benevides observa que os estados que possuem maior número de mortes são, geralmente, aqueles que possuem maior dificuldade de implementação de políticas públicas que assegurem direitos à comunidade trans e travesti.

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“Geralmente vem de administrações que não têm dado a devido atenção a esses números”, diz Bruna Benevides.

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A presidente ainda destaca a importância de pensar uma política específica para enfrentar esses assassinatos. “Caso contrário, a resposta que fica dos estados é que eles não reconhecem este problema, não reconhecem os assassinatos de pessoas trans como algo importante e que, por consequência, faz com que eles não destinem recursos diversos”, fala a presidente.

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Veja o perfil das vítimas, segundo o dossiê

 

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  • Jovens trans entre 15 e 29 anos;
  • Pessoas empobrecidas, em contexto de alta vulnerabilidade social, que utilizam o trabalho sexual como fonte primária ou secundária de renda;
  • Dentre os 86 casos em que foi possível determinar a raça/cor das vítimas, 78% eram pessoas trans negras.
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“Esse processo de vulnerabilização, marginalização e empobrecimento acaba colocando essas pessoas em maior risco de exposição a essas violências”, diz Bruna Benevides.

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Morte no DF foi dentro de penitenciária

Segundo a Antra, o Distrito Federal registrou um assassinato de pessoa trans em 2024. O caso é referente à morte de Rafaela Lorena Soares da Rocha, que foi encontrada morta na noite de 10 de dezembro dentro da penitenciária Papuda, na ala destinada às custodiadas transgênero.

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Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), a morte de Rafaela foi registrado na 30ª Delegacia de Polícia de São Sebastião e o caso está sob investigação da Polícia Civil.

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  • Em 10 de dezembro, de acordo com a Seape, os policiais penais que estavam de plantão ouviram gritos de socorro por volta das 22h;
  • Os agentes encontraram Rafaela caída ao chão;
  • Rafaela estava em uma cela acompanhada de duas outras custodiadas, que informaram que a vítima teria caído de uma mureta que separa o banheiro da cela;
  • Os policiais acionaram o SAMU e o Corpo de Bombeiros;
  • Ao chegarem ao local, as equipes constataram o óbito de Rafaela.
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Combatendo a violência

 

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A presidente da Antra destaca a necessidade de ações para o combate à violência contra travestis e transsexuais, entre elas:

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  • Promover ações educativas e campanhas de promoção da dignidade dos direitos trans pelo governo federal e estados;
  • Cotas para pessoas trans nas Universidades;
  • Protocolos para escolas sobre como lidar em casos de violência transfóbica;
  • Assegurar o nome social e identidade de gênero;
  • Contratação e formação de profissionais trans;
  • Capacitação, qualificação e formação técnica na saúde para o atendimento da comunidade trans;
  • Qualificação de agentes da segurança pública e produção de dados;
  • Linha específica de atendimento na assistência social
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(Fonte:G1)

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