Da primeira COP até a COP30 no Brasil: como chegamos até aqui?

Neste ano, o Brasil sedia a COP30 em Belém, no Pará. Entre os dias 10 e 21 de novembro, a cúpula deve colocar o nosso país como protagonista na preservação da Amazônia, transição energética e financiamento climático, conforme os esforços para reduzir o aquecimento global se demonstram cada vez mais urgentes. 

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A primeira reunião da cúpula global do clima, que teve sua inauguração em Berlim, na Alemanha, aconteceu há 30 anos. Nela, líderes mundiais concluíram que os compromissos assumidos anteriormente pelas partes eram insuficientes. Iniciavam-se ali as negociações para o desenho de um novo protocolo que garantisse a redução das emissões globais do efeito estufa. 

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    Ao longo dos anos, novos instrumentos foram complementando a convenção, como próprio Acordo de Paris, resultante da COP21, em 2015, considerado um dos mais relevantes avanços em relação à convenção do clima.

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    Em entrevista à CNN, o especialista Vitelio Brustolin, pesquisador de Harvard e professor da Universidade Federal Fluminense firma a importância da COP21 e menciona que no ano de 2015, a cúpula chegou no “maior acordo ambiental da história”, em que os países estabeleceram metas para não deixar que o planeta aqueça acima de 1,5 graus de aquecimento global até o ano de 2099.

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    No entanto, o especialista menciona que a recém-saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, se tornou um revés na agenda geopolítica ambiental do Brasil e explica que, teoricamente, o país norte-americano, por ter sido uma grande potência industrial do século 20, possui uma responsabilidade com o planeta e as mudanças climáticas que precisam ser ajustadas.

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    Apesar disso, o professor menciona que o Brasil tem vocação nata para abordar sobre a geopolítica ambiental na COP30, por conta da Floresta Amazônica, já que a maior parte dela está no território brasileiro e por conta das matrizes energéticas renováveis, que estão em um estágio avançado, em que muitos países almejam chegar.

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    Em 2024, a última edição, os países participantes da COP29 concordaram no Azerbaijão, sede da cúpula, com uma meta financeira anual de US$ 300 bilhões até 2035 para ajudar os países mais pobres a lidar com os impactos das mudanças climáticas.

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    Apesar do valor ter sido criticado por muitos países em desenvolvimento como amplamente insuficiente, o acordo foi alcançado após mais de duas semanas de negociações turbulentas. 

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    Sobre os grandes desafios para o Brasil em sediar a COP30, Brustolin ressalta que “são de congregar o mundo em prol dessa questão de mudança climática pra que as próximas gerações não herdem um planeta devastado pelas ações das gerações passadas e pela nossa geração”.

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    Confira os locais onde ocorreram todas as COPs da convenção do clima e alguns dos principais acordos resultantes: 

    1. Berlim, Alemanha (1995) – Mandato de Berlim 
    2. Genebra, Suíça (1996) 
    3. Quioto, Japão (1997) – Protocolo de Kyoto
    4. Buenos Aires, Argentina (1998) 
    5. Bonn, Alemanha (1999) 
    6. Haia, Holanda (2000) – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 
    7. Marraquexe, Marrocos (2001) – Acordos de Marraquexe 
    8. Deli, Índia (2002) 
    9. Milão, Itália (2003) – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 
    10. Buenos Aires, Argentina (2004) – Inventário Nacional de Emissões de Gases de Efeito Estufa 
    11. Montreal, Canadá (2005) 
    12. Nairóbi, Quênia (2006) 
    13. Bali, Indonésia (2007) 
    14. Posnânia, Polônia (2008) 
    15. Copenhague, Dinamarca (2009) – Acordo de Copenhague 
    16. Cancún, México (2010) 
    17. Durban, África do Sul (2011) – Fundo Verde para o Clima 
    18. Doha, Catar (2012) – Convenção de Doha 
    19. Varsóvia, Polônia (2013) 
    20. Lima, Peru (2014) 
    21. Paris, França (2015) – Acordo de Paris 
    22. Marraquexe, Marrocos (2016) 
    23. Bonn, Alemanha (2017) – Powering Past Coal Alliance e Plano de Ação de Gênero 
    24. Katowice, Polônia (2018) 
    25. Madri, Espanha (2019) 
    26. Glasgow, Escócia (2021) – Livro de Regras do Acordo Paris e Mercado de Carbono (Artigo 6) 
    27. Sharm El Sheikh, Egito (2022) 
    28. Dubai, Emirados Árabes (2023) – Balanço Global de Carbono 
    29. Baku, Azerbaijão (2024) 
    30. Belém, Brasil (2025) 
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    *Com informações de Fabíola Sinimbú, da Agência Brasil. 

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    Com Informações: CNN Brasil

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