Dois juízes da Suprema Corte do Irã foram mortos a tiros, diz o judiciário

Dois juízes veteranos da Suprema Corte iraniana, conhecidos por lidar com casos de alto perfil, foram mortos a tiros em Teerã, capital do Irã, por um agressor que mais tarde tirou a própria vida.

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O escritório de comunicação do judiciário foi citado pela mídia afiliada ao estado dizendo que o agressor não tinha processos judiciais pendentes.

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Os detalhes do incidente permanecem obscuros, mas o judiciário iraniano afirmou que o agressor matou as duas autoridades em um “assassinato planejado” dentro do tribunal e tentou fugir antes de tirar a própria vida.

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Um guarda ficou ferido no ataque, relatou o porta-voz do judiciário, Asghar Jahangir, segundo a Agência de Notícias Mizan.

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O juiz Mohammad Moghiseh e o juiz Ali Razini foram magistrados veteranos que por décadas chefiaram tribunais envolvidos em julgamentos de manifestantes, artistas e ativistas.

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Moghiseh foi sancionado pelos Estados Unidos em 2019 por supervisionar “inúmeros julgamentos injustos, durante os quais as acusações não foram comprovadas e as evidências foram desconsideradas”. Oito anos antes a União Europeia tomou a mesma medida contra ele.

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Em um caso apenas, ele sentenciou oito usuários iranianos do Facebook a um total de 127 anos de prisão por publicidade anti-regime e insultos à religião.

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O juiz também indiciou cineastas e poetas por “propaganda contra o Estado”, afirmou o Departamento do Tesouro dos EUA.

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Em outro caso em 2019, ele condenou a proeminente advogada iraniana de direitos humanos e defensora dos direitos das mulheres, Nasrin Sotoudeh, a 33 anos de prisão e 148 chicotadas, conforme a Anistia Internacional.

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Em 1999, Razini sobreviveu a uma tentativa de assassinato depois que uma bomba foi acoplada ao seu veículo, compartilhou a agência de notícias Fars do Irã.

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Junto com o ex-presidente Ebrahim Raisi, ele é acusado de ser um dos juízes envolvidos na “Death Commission” – um comitê infame que supervisionou o processo e a execução de milhares de prisioneiros políticos em 1988.

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Com Informações: CNN Brasil

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