Eleição no Líbano: Chefe do Exército se aproxima da Presidência, dizem fontes

O parlamento do Líbano parece pronto para eleger o chefe do Exército Joseph Aoun como presidente nesta quinta-feira (9), disseram três fontes políticas seniores, encerrando um vácuo presidencial que persiste desde 2022 e mostrando a influência diminuída do Hezbollah apoiado pelo Irã.

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A eleição marca o primeiro teste do equilíbrio de poder do Líbano desde que o Hezbollah emergiu e desde que seu aliado sírio Bashar al-Assad foi derrubado do poder ano passado.

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O cargo, reservado para um cristão maronita no sistema sectário de compartilhamento de poder do país, está vago desde que o mandato de Michel Aoun terminou em outubro de 2022.

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Nenhum dos grupos no parlamento de 128 assentos tem assentos suficientes para impor sua escolha, e eles até agora não conseguiram concordar com um candidato de consenso.

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    A aprovação cresceu por trás da candidatura de Joseph Aoun nesta quarta-feira (8), quando o candidato preferido do Hezbollah, Suleiman Frangieh, retirou sua candidatura e declarou seu apoio ao comandante militar, junto com um número crescente de outros legisladores.

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    Enquanto o Hezbollah e seu aliado xiita, o Movimento Amal, liderado pelo presidente do parlamento, Nabih Berri, há muito tempo expressavam reservas sobre a candidatura de Aoun, as três fontes disseram que legisladores xiitas o elegeriam o suficiente para garantir os 86 votos de que ele precisa para vencer.

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    Um dos políticos libaneses disse que os contatos ocidentais e árabes com facções libanesas se intensificaram nesta quarta-feira com o objetivo de garantir a eleição de Aoun, que fontes políticas libanesas afirmam que possui a aprovação dos EUA.

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    Enviados franceses e sauditas se encontraram com políticos libaneses em Beirute nesta quarta-feira.

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    A Arábia Saudita já foi uma força improtante no Líbano, competindo com Teerã por influência, antes de ver seu papel eclipsado pelo Irã e pelo Hezbollah.

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    Aoun, de 60 anos, é comandante do Exército libanês apoiado pelos EUA desde 2017. Sob sua supervisão, a ajuda americana continuou a fluir para as forças militares, parte de uma política de longa data dos EUA focada em apoiar instituições estatais para conter a influência do Hezbollah.

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    Um candidato precisa de 86 votos para vencer em uma votação de primeiro turno, ou 65 em um segundo turno. Mas Berri disse que Aoun, como um funcionário público ainda em serviço, ainda precisaria de 86 votos porque sua eleição requer uma emenda constitucional.

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    George Adwan, integrante do partido Forças Libanesas, uma facção cristã que se opõe firmemente ao Hezbollah e decidiu votar em Aoun, disse que sua eleição “abriria a porta para uma nova fase”.

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    Grande mudança

    Aoun tem um papel fundamental em reforçar o cessar-fogo negociado por Washington e Paris em novembro do ano passado. Os termos exigem que os militares libaneses se posicionem no sul do Líbano enquanto as tropas israelenses e o Hezbollah retiram forças.

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    Ainda se recuperando de um colapso financeiro em 2019, o Líbano precisa desesperadamente de ajuda estrangeira para se reconstruir da guerra.

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    Grande parte dos danos está em áreas de maioria xiita.

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    O Hezbollah, com sua linha de suprimento para o Irã cortada pela queda de Assad, pediu apoio árabe e internacional ao Líbano.

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    A votação ocorre em um cenário de mudança histórica no Oriente Médio, onde o Estado sírio liderado por Assad exerceu influência sobre o Líbano por décadas, tanto diretamente quanto por meio de aliados como o Hezbollah.

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    O apoio do Hezbollah foi vital para impulsionar Michel Aoun à presidência em 2016, já que o grupo e as facções que apoiavam sua posse estavam em ascensão.

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    Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse que “cabe ao Líbano escolher seu próximo presidente, não aos Estados Unidos ou a qualquer ator externo”.

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    “Temos sido consistentes em nossos esforços para pressionar o Líbano a eleger um novo presidente, o que vemos como importante para fortalecer as instituições políticas do Líbano”, afirmou o porta-voz.

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    Outros candidatos em foco incluem Jihad Azour, um alto funcionário do Fundo Monetário Internacional que anteriormente atuou como ministro das Finanças, e o Major-General Elias al-Baysari, chefe da Segurança Geral, uma agência de segurança estatal.

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    Com Informações: CNN Brasil

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