Entenda os eventos que levaram à prisão do presidente afastado da Coreia do Sul

O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi detido para interrogatório na manhã, horário local, desta quarta-feira (14), um desenvolvimento sem precedentes que dá um novo capítulo a seis semanas de crise política e legal desde que a curta tentativa de lei marcial, que chocou a nação.

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Veja os acontecimentos desde a declaração de lei marcial ao impeachment e prisão:

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3 de dezembro: pouco antes das 22h30, horário local, Yoon declara na televisão nacional que está impondo lei marcial para erradicar “forças antiestatais” e superar o impasse político.

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Uma hora depois, militares emitem um decreto proibindo atividades de partidos políticos e parlamentares. Tropas e policiais descem sobre o Parlamento controlado pela oposição. Funcionários usam barricadas e extintores de incêndio para afastar soldados de operações especiais que chegam de helicóptero, quebrando janelas ao entrarem no local.

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Legisladores pulam cercas para evitar os cordões de segurança e multidões de manifestantes se reúnem.

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4 de dezembro: desafiando a ordem militar, 190 parlamentares votam unanimemente para rejeitar a declaração de Yoon, nas primeiras horas do dia, e as tropas começam a sair.

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Cerca de três horas e meia depois, Yoon faz outro discurso televisionado, anunciando que está suspendendo a lei marcial. O decreto ficou em vigor por cerca de seis horas.

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Partidos de oposição enviam moção para impeachment do presidente. O vice-secretário de Estado dos EUA, Kurt Campbell, declara que houve um “mau julgamento” na decisão de declarar lei marcial, o que foi “profundamente problemático” e “ilegítimo”.

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5 de dezembro: o Partido do Poder Popular, de Yoon, embora dividido, decide se opor ao impeachment.

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O líder aceita a renúncia do Ministro da Defesa, Kim Yong-hyun. A polícia investiga o presidente, Kim e o ministro do Interior por acusações de traição e crimes relacionados à declaração da lei marcial após partidos de oposição e ativistas terem apresentado queixas.

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6 de dezembro: o líder do PPP, Han Dong-hoon, afirma que Yoon deve ser removido do poder pela tentativa de imposição da lei. Alguns membros do partido pedem que ele renuncie.

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7 de dezembro: Yoon fala à nação para se desculpar, dizendo que colocará seu destino nas mãos do PPP, mas não afirma que renunciará.

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Uma votação para impeachment falha enquanto seu partido boicota, privando o parlamento de um quórum.

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8 de dezembro: promotores nomeiam o presidente como sujeito de uma investigação criminal sobre a tentativa de lei marcial. O ex-ministro da Defesa Kim é preso.

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9 de dezembro: Ministério da Justiça impede Yoon de deixar a Coreia do Sul.

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10 de dezembro: Kwak Jong-geun, líder do Comando de Guerra Especial do Exército, relata a um comitê parlamentar que o presidente deu uma ordem para “arrastar” os legisladores do Parlamento após declarar lei marcial.

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O gabinete de Yoon afirma que não tem “nenhuma posição oficial” sobre quem está governando o país em meio a perguntas sobre as discussões do PPP para um governo interino.

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O ex-ministro da Defesa Kim tenta suicídio.

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11 de dezembro: A polícia tenta revistar o gabinete presidencial, mas é impedida de entrar no prédio.

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12 de dezembro: o chefe de Estado diz em outro discurso televisionado que “lutará até o fim”, alegando que a Coreia do Norte havia hackeado a comissão eleitoral da Coreia do Sul e expressando dúvidas sobre a derrota eleitoral esmagadora de seu partido em abril. A Comissão Eleitoral Nacional nega a alegação.

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Sete membros do PPP declaram a intenção de apoiar o impeachment, um a menos do número necessário para a moção ser aprovada.

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Quem é Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul

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14 de dezembro: o Parlamento aprova a abertura do processo de impeachment de Yoon com o apoio de 204 dos 300 legisladores no parlamento unicameral. Pelo menos 12 membros do partido do presidente votam pelo impeachment.

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Os poderes presidenciais de Yoon são suspensos, e o primeiro-ministro Han Duck-soo se torna presidente interino.

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O Tribunal Constitucional recebe a declaração de impeachment do parlamento. Ele terá seis meses para decidir se o remove ou o reintegra.

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16 de dezembro: o Tribunal Constitucional começa a analisar o caso de impeachment.

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27 de dezembro: Parlamento suspende o presidente interino Han, menos de duas semanas após suspender o presidente. O Ministro das Finanças, Choi Sang-mok, assume o cargo interino.

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O tribunal realiza a primeira audiência pública no caso de impeachment de Yoon.

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31 de dezembro: o Tribunal Distrital Ocidental de Seul, capital do país, aprova um mandado de prisão solicitado pelo Escritório de Investigação de Corrupção para Oficiais de Alto Grau (CIO) depois que Yoon não compareceu para interrogatório sobre alegações de insurreição.

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Os advogados do presidente afastado alegam que o mandado de prisão é ilegal e inválido porque o CIO não tem a autoridade adequada.

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3 de janeiro: guardas presidenciais e tropas militares impedem autoridades de prender Yoon em um tenso impasse de seis horas dentro de seu complexo no coração de Seul.

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7 de janeiro: o Tribunal Distrital Ocidental de Seul aprova uma extensão do mandado de prisão após a tentativa fracassada do CIO.

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14 de janeiro: o Tribunal Constitucional adiou a sessão de abertura do julgamento de impeachment de Yoon em minutos, após seu não comparecimento ao tribunal.

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15 de janeiro: Yoon concorda em deixar seu complexo após cerca de três mil policiais chegarem para uma segunda tentativa de prisão.

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Uma carreata leva o presidente afastado para os escritórios do CIO, onde ele entra por uma porta dos fundos.

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Em uma mensagem, ele afirma que foi somente para evitar um derramamento de sangue, e o Escritório de Investigação afirma que ele se recusa a responder perguntas.

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As autoridades possuem 48 horas para interrogar Yoon, após isso devem buscar um mandado para mantê-lo detido por até 20 dias ou liberá-lo.

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Com Informações: CNN Brasil

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