Envenenamento no Piauí: Justiça solta mulher acusada de matar crianças

A Justiça do Piauí soltou nesta semana Lucélia Maria da Conceição Silva, de 52 anos, que estava presa desde agosto do ano passado, após ter sido acusada de envenenar os irmãos Ulisses e João Miguel Silva, de 8 e 7 anos, respectivamente, em Parnaíba, no litoral do estado. A informação foi confirmada pelo Ministério Público.

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A decisão foi tomada após a divulgação de um laudo do Instituto de Medicina Legal (IML), que, cinco meses após as mortes, descartou a presença de veneno nos cajus que Lucélia teria oferecido às crianças.

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Os meninos, filhos de Francisca Maria, faleceram em agosto de 2024, após ingerirem os cajus, o que inicialmente levou a polícia a acreditar que a acusada fosse a responsável pelo envenenamento.

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    No entanto, a análise pericial, divulgada neste mês, concluiu que não havia presença de terbufós – substância tóxica com características semelhantes ao chumbinho – nas frutas consumidas pelas vítimas. Com o laudo, a juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani Vasconcelos, da 1ª Vara Criminal de Parnaíba, determinou a soltura de Lucélia.

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    O advogado de defesa de Lucélia, Sammai Cavalcante, confirmou as informações à CNN. Ele argumentou que os novos elementos levantados na investigação, especialmente a apuração sobre outros envenenamentos na mesma família, foram fundamentais para a revisão do caso.

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    “A soltura dela foi arrimada na presunção de inocência. A todos os momentos eu usei do princípio constitucional da presunção de inocência, declarei a inocência da Lucélia no processo. E cinco meses após um trágico evento ocorrido na cidade de Parnaíba, a partir de 1º de janeiro, é que realmente essa prova pericial surgiu nos autos. Cinco meses após a suposta prática criminosa atribuída à Lucélia. E essa prova pericial só veio a corroborar com a nossa tese de negativa de autoria”, explicou o advogado em entrevista à CNN.

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    Agora, a suspeita é que Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, possa também ser o responsável pelas mortes das crianças. Ele foi preso no dia 8 após ser apontado como o principal suspeito de envenenar nove pessoas de sua própria família, incluindo ele mesmo – o que causou a morte de quatro pessoas. O veneno foi colocado em um baião-de-dois –prato típico que, entre outros ingredientes, leva arroz e feijão.

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    Com Informações: CNN Brasil

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