Governo espanhol enfrenta divisão sobre redução da jornada semanal de trabalho

Uma divisão no governo de coalizão de esquerda da Espanha em relação a um plano para implementar uma semana de trabalho mais curta com o mesmo salário foi mostrada nesta sexta-feira (03), após a ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, do país acusar o ministro da Economia de “ficar do lado dos empregadores”.

SAIBA MAIS

Díaz, que lidera o partido de extrema-esquerda Sumar, disse à emissora de rádio estatal RNE que há “discordâncias manifestas” com o Partido Socialista, do primeiro-ministro Pedro Sánchez, sobre o plano e pediu aos seus colegas que “respeitassem o comitê de especialistas” que o elaborou.

SAIBA MAIS

Ela mirou no ministro da Economia, Carlos Cuerpo, que sugeriu que o plano fosse adiado em um ano para dar tempo para as pequenas empresas se adaptarem.

SAIBA MAIS

  • Primeiro mergulho do ano atrai moradores e turistas com temperaturas a 13°C em Barcelona 

  • SAIBA MAIS
  • Em discurso de Natal, rei Felipe da Espanha lembra vítimas das enchentes de Valência

  • SAIBA MAIS
  • Tóquio adota escala 4x3 para trabalhadores a partir de abril

  • SAIBA MAIS

    Cuerpo “deve decidir de que lado está, se do lado dos trabalhadores deste país, que pedem para viver um pouco melhor, ou do lado dos empregadores”, afirmou a ministra.

    SAIBA MAIS

    Uma fonte do Ministério da Economia da Espanha disse que o governo continua comprometido com o plano e que sua implementação é “uma prioridade”.

    SAIBA MAIS

    “Devemos continuar a apostar em uma política econômica que funcione e que garanta a sustentabilidade de nossas conquistas econômicas e sociais”, acrescentou a fonte.

    SAIBA MAIS

    A Espanha foi um dos países da Europa com melhor desempenho econômico no ano passado, com o crescimento impulsionado pelo boom do turismo, imigração e fortalecimento do mercado de trabalho.

    SAIBA MAIS

    Diaz, que também é vice-primeira-ministra, fez do plano de redução da jornada de trabalho o ponto central do apoio de seu partido ao governo minoritário de Sánchez.

    SAIBA MAIS

    Sua meta é reduzir as horas de trabalho para 37,5 por semana, em relação às 40 horas atuais, sem alteração de salário, antes do final de 2025.

    SAIBA MAIS

    O Banco Central da Espanha e um ex-ministro da Economia alertaram que os custos trabalhistas mais altos poderiam alimentar a inflação e reduzir a criação de empregos.

    SAIBA MAIS

    As empresas também expressaram sua preocupação. A principal associação de empregadores da Espanha, a CEOE, argumenta que uma semana de trabalho mais curta não deve ser imposta por lei, mas por meio de negociação coletiva, com cada empresa podendo adaptá-la às suas necessidades específicas.

    SAIBA MAIS

    Com Informações: CNN Brasil

    SAIBA MAIS

    Gostou deste story?

    Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!

    Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!

    Portal Gurupi