Governo faz acenos a novos presidentes do Congresso, mas discursos indicam dificuldades

Presidente Lula ligou para o senador Davi Alcolumbre e para o deputado Hugo Motta após os dois confirmarem o favoritismo; controle das emendas parlamentares pode causar atrito

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O governo federal tenta estreitar laços com os novos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), eleitos neste sábado (1º). Apesar dos gestos iniciais, os discursos dos dois indicam que o Executivo enfrentará desafios para consolidar apoio no Congresso. A despeito do bom trânsito com o Palácio do Planalto — sobretudo da parte de Motta —, as falas durante a posse ressaltaram a independência do Legislativo, um indicativo de que não estarão automaticamente alinhados às pautas do Executivo.

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Durante seu discurso, Motta enfatizou que “não existe um caminho da esquerda, direita ou centro, mas sim o caminho do Brasil”, sinalizando uma postura conciliatória. Ele também defendeu a harmonia entre os Poderes, mas criticou interferências externas no Parlamento, um recado indireto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Já Alcolumbre reiterou o compromisso com a independência do Senado, afirmando que “não haverá democracia forte sem um Senado livre, firme e soberano”.

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Os dois presidentes também reforçaram a defesa das prerrogativas do Congresso, especialmente no que diz respeito ao controle do Orçamento. O tema tem sido alvo de tensão entre Legislativo e Judiciário, com decisões do STF bloqueando parte das emendas parlamentares. Motta e Alcolumbre sinalizaram que trabalharão para manter e ampliar a autonomia do Congresso sobre a destinação de recursos.

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A postura dos novos comandantes do Congresso reforça o cenário de dificuldades para o governo Lula. O presidente já se movimenta para garantir apoio, com um telefonema a Alcolumbre logo após a eleição e um pedido de reunião para tratar das prioridades do Executivo. Motta também recebeu congratulações do petista. No entanto, a resistência de setores do Centrão e a influência de Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara e ainda peça-chave na articulação política, podem dificultar a consolidação da base governista.

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Além disso, a popularidade de Lula, que enfrenta índices de reprovação superiores à aprovação pela primeira vez, torna o cenário ainda mais desafiador. O governo precisará equilibrar concessões políticas e defesa de sua agenda para evitar impasses e garantir avanços no Congresso.

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Publicada por Felipe Dantas

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*Reportagem produzida com auxílio de IA

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Com Informações: Jovem Pan

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