Helicóptero não consegue chegar a brasileira presa em trilha na Indonésia

CRISTINA CAMARGO E FRANCISCO LIMA NETOSÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As equipes que tentam resgatar a brasileira Juliana Marins, 26, que caiu em um penhasco no entorno do vulcão Rinjani, na Indonésia, relataram que o helicóptero que poderia ser utilizado nas buscas não conseguiu chegar ao local devido às condições climáticas.

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"Não é fácil e rápido como pensamos", informou, em nota publicada nas redes sociais, a direção do Parque Nacional do Monte Rinjani.A turista está presa no penhasco desde sexta-feira (20). O uso de helicóptero é perigoso devido à baixa visibilidade.

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O parque também anunciou nesta terça-feira (24) que a rota para o cume do vulcão foi temporariamente fechada para agilizar a operação de resgate.

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"Pedimos a compreensão e cooperação de todas as partes para o bom andamento desse esforço humanitário", diz o informe sobre o fechamento.

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Segundo informações da família de Juliana, há muitas autoridades presentes na região em que estão concentradas as equipes, "reforçando a urgência e o compromisso no resgate".

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A família disse ainda que existem três planos em vigor no momento para tentar salvar a brasileira e confirmou a impossibilidade de uso do helicóptero.

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"Ainda não chegamos em Juliana", informou comunicado da família, no meio da tarde na Indonésia, madrugada no Brasil.Segundo o Itamaraty, funcionários da embaixada brasileira na capital Jacarta acompanham os trabalhos.

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O pai de Juliana Marins disse que está a caminho do país asiático e espera voltar com sua filha viva. Ele fez o comentário em uma publicação no Instagram do presidente Lula (PT), nesta segunda-feira.

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"Agradeço ao senhor e ao Ministério das Relações Exteriores, além da embaixada na Indonésia, pelos esforços. Estou a caminho daquele país e espero voltar com minha filha viva", escreveu Manoel Marins Filho.

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Manoel também agradeceu amigos e "pessoas que eu nem conhecia" pela mobilização em torno do resgate.

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Depois, nos stories, ele relatou dificuldades para chegar à Indonésia. No início da tarde desta segunda, quando pousou em Lisboa, capital portuguesa, para uma escala, foi informado que não poderia seguir viagem porque o espaço aéreo do Qatar está fechado devido ao ataque do Irã contra bases dos Estados Unidos na região.

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Por volta das 6h30 desta terça, ele afirmou em sua rede social que estava embarcando para Bali.

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"Graças a Deus estamos embarcando agora para Bali, já prestes a entrar no avião. São praticamente dez horas de voo daqui até lá. Graças a Deus coisas estão acontecendo. Vou pedir a vocês que continuem orando pela Juliana, para o resgate dela. Para que ela esteja bem e possa voltar conosco para o Brasil, bem, sã e salva. Orem por Juliana", disse.

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TRILHA É CONSIDERADA DIFÍCILA trilha seguida pela publicitária brasileira Juliana Marins, 26, até o vulcão Rinjani, na Indonésia, é uma das mais populares do país asiático. A 3.726 metros de altitude, o monte está localizado na ilha de Lombok e é o segundo maior do país.

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O trajeto até o cume do vulcão pode levar até quatro dias, segundo informações do Parque Nacional do Monte Rinjani e de agências de montanhismo locais.

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A publicitária iniciou o trajeto na sexta-feira (20), quando caiu a cerca de 300 metros da trilha. Ela faria a escalada até domingo.

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A vista de cima do vulcão Rinjani é uma das principais atrações do Parque Nacional do Monte Rinjani, área preservada de 41 mil hectares que atrai turistas de todo o mundo. Dentro do monte, a caldeira do vulcão, com mais de 50 quilômetros quadrados, guarda o lago Segara Anak, uma fonte termal natural.

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É possível chegar ao local por duas cidades, Senaru e Sembalum.Para fazer a trilha, os visitantes precisam de um alto nível de preparo físico, diz o parque, acrescentando, em sua página oficial, que visitantes já morreram por não seguirem as recomendações e preparos sugeridos.

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Normalmente, a escalada até o entorno da cratera dura dois dias e uma noite -trajeto que seria feito por Juliana-, mas também é possível fazer a caminhada com até quatro dias e duas ou três noites de duração.

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Agências locais oferecem o serviço de guia para grupos de diferentes tamanhos. Durante o trajeto, há postos na região para descanso e alimentação. A brasileira teria contratado uma empresa local chamada Ryan Tour.

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O parque ainda recomenda que o trajeto seja feito com guias certificados. Quem preferir pode alugar equipamentos em um dos centros disponíveis aos arredores da montanha -nesses casos, o viajante precisa assinar um termo de responsabilidade.

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Ainda na página oficial, o Parque Nacional do Monte Rinjani diz que a HPI (Associação de Guias Licenciados, em português) emite certificação para os guias do Monte Rinjani, no entanto, ressalta que o padrão de certificação e o treinamento exigido para os profissionais locais não são tão rigorosos quanto outros países.

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"Acidentes graves, incluindo fatalidades, ocorrem em trilhas no Rinjani conduzidas por esses guias", completa.

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Para a escalada, são sugeridas botas, jaquetas impermeáveis e lanterna para cabeça. Para quem pretende alcançar o topo do vulcão, o parque aconselha utilizar bastões de caminhada.

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Por causa da altitude e variações de umidade no local, a temperatura durante o trajeto da trilha pode chegar a 4ºC.

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Nas redes sociais, montanhistas e entusiastas relatam dificuldade para acessar o topo do monte. Parte relata dificuldades causados pela poeira, especialmente nos meses de junho e agosto, e pelo trajeto escorregadio na subida.

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O último registro de erupção do vulcão é de 2010, segundo informações do Parque Nacional do Monte Rinjani.

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