Ilha de Tatuoca, em Outeiro, ajuda a desvendar campo magnético da Terra

A Ilha de Tatuoca, localizada a cerca de 30 minutos de lancha de Belém, é um ponto estratégico para o estudo do campo magnético terrestre. Abrigando o Observatório Magnético de Tatuoca desde 1957, a ilha desempenha papel essencial em uma rede global que monitora as variações do campo magnético da Terra, ajudando a compreender desde os processos internos do planeta até as interações com o Sol.

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O núcleo externo da Terra, composto por ferro e níquel em constante movimento, é o responsável pela geração do campo magnético, um escudo natural que protege o planeta de partículas solares e raios cósmicos. O diretor do Instituto de Geociências da UFPA, Cristiano Mendel, destaca que as medições realizadas em observatórios como o de Tatuoca são cruciais para a construção de modelos computacionais capazes de projetar a evolução desse campo.

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“Em Tatuoca, são feitas medidas muito relevantes para a compreensão da estrutura, dos processos e das variações do campo magnético, fundamentais para sistemas tecnológicos como satélites e linhas de transmissão”, explica André Wiermann, do Departamento de Geofísica do Observatório Nacional.

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Legado histórico e científicoAntes de se tornar um centro de pesquisa, Tatuoca foi cenário de episódios importantes, como a revolta da Cabanagem e as epidemias de cólera e peste bubônica, quando foi usada como ponto de quarentena sanitária.

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A vocação científica da ilha começou em 1917, com medições magnéticas realizadas em preparação para experimentos ligados à Teoria da Relatividade, de Albert Einstein. Apesar de descartada para observações de um eclipse em 1919, a região consolidou sua importância com a criação do observatório em 1957.

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Monitoramento estratégico e fenômenos brasileirosA localização de Tatuoca permite estudar o equador magnético, região onde o campo magnético terrestre é paralelo à superfície, e o eletrojato equatorial, uma corrente elétrica na ionosfera. Além disso, o observatório acompanha a Anomalia Magnética do Atlântico Sul, área de baixa intensidade do campo magnético que afeta satélites em órbitas baixas.

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Ciência e cooperação internacionalCom uma parceria entre a UFPA e o Observatório Nacional, Tatuoca é vista como uma “Ilha de Ciências” na Amazônia. A infraestrutura local suporta projetos de monitoramento ambiental, estudos de qualidade da água e colaborações internacionais com países como França, Alemanha e Estados Unidos.

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“A manutenção da Amazônia é essencial para a biodiversidade e o clima global, e Tatuoca está inserida nesse contexto, fomentando colaborações científicas para a preservação desse bioma”, conclui Mendel.

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Com Informações: Para Web News

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