Jogadora de beach tennis usava remédio tarja preta para dopar adversárias, aponta investigação

A investigação sobre a jogadora de beach tennis suspeita de dopar adversárias para vencer partidas em Belém deu mais um passo com a confirmação do uso de Zolpidem, um remédio tarja preta com efeitos sedativos. A informação foi confirmada pelo delegado Yuri Vilanova, titular da Delegacia do Consumidor, em entrevista ao Grupo Liberal nesta terça-feira (24).

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Mais de dez vítimas já prestaram depoimentos e formalizaram denúncias contra a atleta, que ainda não foi ouvida pela Polícia Civil, alegando problemas de saúde. Recentemente, a PC cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa da suspeita. Remédios e o celular da mulher foram apreendidos. A polícia representou pela prisão preventiva da mulher, mas o pedido não foi acatado pela justiça.

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Segundo o delegado, o caso começou a ser investigado após denúncias de diversas testemunhas e vítimas que relataram sintomas compatíveis com a ingestão do medicamento. “Naquele primeiro momento, nós recebemos a denúncia de várias pessoas que testemunharam o fato, bem como várias vítimas que relataram que, em algum momento, tinham sido dopadas. A partir dessas informações, coletamos mais provas, alguns vídeos, fizemos diligências para conseguir provas apreendendo o celular da possível autora do fato e, posteriormente, aguardamos o resultado do lado, que foi divulgado essa semana, constatando que se tratava de um remédio tarja preta, com efeito de causar um doping, uma sonolência, com a possibilidade também de impedir que essas pessoas, de alguma forma, conseguissem praticar atos naturais do dia a dia, e até mesmo algum tipo de lesão mais grave”, detalhou Vilanova.

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Suspeita não compareceu ao depoimento

O depoimento da suspeita deveria ter ocorrido na semana passada. No entanto, alegando problemas de saúde, a mulher não compareceu à unidade policial.

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“A partir do laudo [comprovando o uso de remédio tarja preta], a suspeita foi intimada. Num primeiro momento, fez a alegação de um problema de saúde para o não comparecimento. Tanto o laudo quanto o não comparecimento foram comunicados ao juízo para que fossem tomadas algumas medidas de restrição diante dos fatos”, explicou o delegado.

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Pedido de prisão preventiva foi negado

A justiça negou o pedido de prisão preventiva solicitado pela Polícia Civil, mas determinou medidas cautelares, como a proibição de a suspeita deixar o estado, jogar novas partidas de beach tennis e manter contato com vítimas e testemunhas. “Nós fizemos uma representação constatando os fatos, a medicação, e todos os depoimentos de vítimas e testemunhas. O juízo entendeu que, neste primeiro momento, a agora indiciada, não pudesse sair do estado, não pudesse praticar mais as partidas de beach tennis, que não tenha contato com nenhuma testemunha e nenhuma vítima”, detalhou o delegado.

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PC contabiliza mais de 10 vítimas

As apurações revelaram ainda que as ações da suspeita podem ter começado ainda no início deste ano, com vítimas relatando episódios de mal-estar durante torneios. “Outras vítimas apareceram porque, por ser um fato atípico, outras pessoas quando passaram mal à época não conseguiram fazer a identificação de que tinham sido dopadas. Sempre imaginavam que tinha sido outro fator. A partir do momento em que veio à tona o caso, começaram a fazer uma assimilação do que tinha acontecido. As pessoas que jogavam beach tennis, que jogavam contra ela e passaram mal no torneio nos procuraram para comunicar. Nós temos mais de dez vítimas”, afirmou Yuri Vilanova.

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Investigação

O inquérito deve ser concluído após a identificação de todas as vítimas e a coleta de provas finais. “Nós fecharemos o caso quando tiverem todas as vítimas, dentro de toda a avaliação anual, porque nós estamos constatando que tem pessoas que foram dopadas desde o início do ano. Após isso, com a juntada dos laudos e oitiva da indiciada, comunicaremos o juízo de todas as provas colhidas para indiciá-la pelo crime de lesão corporal e lesão corporal grave”, disse o delegado.

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Com Informações: O Liberal

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