Lukashenko pode conquistar 7° mandato em Belarus; oposição fala em “farsa”

Os cidadãos de Belarus estão votando na eleição presidencial neste domingo (26), que deve estender o governo de Alexander Lukashenko, que está no poder desde 1994 e é o líder mais antigo da Europa.

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Na última votação, em 2020, Lukashenko reivindicou uma vitória esmagadora com mais de 80% dos votos. A oposição não reconheceu o resultado, alegando que Sviatlana Tsikhanouskaya era a vencedora legítima.

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Centenas de milhares protestaram na capital, Minsk, desencadeando a repressão mais dura na história pós-soviética do país.

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Em 2025, Tsikhanouskaya não está pedindo aos belarussos que voltem às ruas, pois os “custos” são muito altos.

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    Desde a resposta do governo às manifestações em 2020, Tsikhanouskaya vive no exílio com seus dois filhos. Ativistas de direitos humanos dizem que o país mantém mais de 1.200 presos políticos, incluindo o marido da opositora, Sergei, com quem ela não consegue entrar em contato há quase dois anos.

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    Ela só concorreu em 2020, depois que o marido foi preso e impedido de concorrer. Lukashenko permitiu que a opositora concorresse contra ele — algo que levou à maior ameaça que ele enfrentou em seu governo de décadas.

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    “Ele foi complacente e avaliou completamente mal o humor público”, avaliou Nigel Gould-Davies, ex-embaixador do Reino Unido em Belarus, à CNN.

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    “É por isso que ele não está se arriscando de forma alguma dessa vez”, adicionou.

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    Agora, Lukashenko está enfrentando apenas quatro desafiantes simbólicos, um dos quais afirmou que está concorrendo “não em vez de, mas ao lado do presidente”.

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    Pela primeira vez, nenhum observador independente estará monitorando a votação, e as seções eleitorais no exterior não estarão abertas, privando cerca de 3,5 milhões de cidadãos fora do país de votar.

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    Alexander Lukashenko terá 74 anos se completar seu sétimo mandato no cargo. Mas ele não deu nenhuma indicação de que pretende renunciar.

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    “Enquanto eu tiver saúde, ficarei com vocês”, comentou durante uma visita a uma igreja fora de Minsk no início deste mês.

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    Na semana passada, ele zombou de líderes da oposição que, segundo o presidente, estavam esperando que ele “caísse morto”.

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    “Eles dizem: ‘Ele está prestes a morrer, sua voz não é a mesma, ele tem dificuldade para falar.’ Não prenda a respiração”, pontuou.

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    Oposição de Belarus chama eleição de “farsa”

    Embora não tenha convocado manifestações em larga escala, Tsikhanouskaya pediu aos belarussos que expressem sua discordância nas urnas.

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    “Estamos pedindo aos forçados a participar dessa eleição falsa que votem contra todos os candidatos”, escreveu no Telegram.

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    O movimento de oposição disse que as “eleições” são meramente “uma farsa meticulosamente orquestrada, projetada para perpetuar o controle do ditador ilegítimo no poder”.

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    O Parlamento Europeu e o Departamento de Estado dos EUA também rotularam a eleição como uma “farsa”.

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    “A repressão nasce da fraqueza, não da força. As medidas sem precedentes para sufocar qualquer oposição deixam claro que o regime de Lukashenko teme seu próprio povo”, comentou o Departamento de Estado americano na semana passada.

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    Lukashenko diz não se importar com o Ocidente

    Depois de votar neste domingo (26), Lukashenko pontuou aos jornalistas que não se importa se o Ocidente reconhece ou não a eleição de Belarus.

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    Lukashenko, um ex-chefe de fazenda coletiva soviética de 70 anos, sobreviveu ao “susto” na eleição de 2020 em parte graças a um aliado de longa data, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, cujo apoio se tornou existencial para seu governo.

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    Depois que funcionários da mídia estatal renunciaram em solidariedade à oposição, Putin enviou propagandistas do Kremlin para substituí-los. Desde então, a dependência de Belarus de Moscou só se aprofundou.

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    Mas a Rússia tem exigido um preço por seu apoio, usando o país como “plataforma de lançamento” para sua invasão em larga escala da Ucrânia em 2022.

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    Desde então, Lukashenko permitiu que fossem implantadas armas nucleares táticas em solo belarusso. Em dezembro, o presidente afirmou que também estava se preparando para receber o novo míssil balístico da Rússia, o “Oreshnik”, usado pela primeira vez em um ataque à Ucrânia no final do ano passado.

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    Dependência da Rússia por Belarus

    Embora Lukashenko esteja “mais dependente da Rússia e de Putin pessoalmente do que nunca”, pode haver limites para essa aliança, ponderou Gould-Davies, pesquisador sênior para Rússia e Eurásia no Instituto Internacional de Estudos Estratégicos.

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    “Belarus forneceu uma ampla gama de serviços valiosos para a Rússia, mas o que é claro que não fez foi enviar suas próprias forças [para a Ucrânia]”, destacou, sugerindo que pode temer uma reação negativa entre suas próprias tropas ou população em geral se o fizer.

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    “Os belarussos comuns, enfaticamente, não veem isso como sua guerra, e não poderiam ser persuadidos de que é, não importa quanta propaganda o Estado belarusso fizesse para eles”, observou o especialista.

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    Repressão do governo de Belarus

    Desde 2020, o governo de Lukashenko intensificou seus esforços para acabar com a dissidência. No final de dezembro de 2024, Belarus mantinha 1.265 presos políticos, de acordo com a Viasna, um grupo de direitos humanos.

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    Entre eles está Ales Bialiatski, o fundador da Viasna que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2022, juntamente com grupos de direitos humanos da Rússia e Ucrânia.

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    O prisioneiro mais velho é Mikhail Liapeika, de 76 anos, que foi enviado para tratamento psiquiátrico compulsório após insultar Lukashenko.

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    Pavel Sapelka, advogado da Viasna, alegouque muitos detidos são mantidos em condições e submetidos a tratamentos que equivalem a “tortura”.

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    Com Informações: CNN Brasil

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