Marinha do Brasil remove vídeo em homenagem ao Dia do Marinheiro após críticas do governo

Material, que foi divulgado no dia 1º de dezembro, foi visto como uma possível crítica ao pacote de cortes orçamentários proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que afeta a previdência dos militares

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A Marinha do Brasil decidiu remover um vídeo que homenageava o Dia do Marinheiro de suas plataformas digitais, após receber críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. O material, que foi divulgado no dia 1º de dezembro, foi visto como uma possível crítica ao pacote de cortes orçamentários proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que afeta a previdência dos militares. No vídeo, divulgado em 1º de dezembro, imagens de marinheiros em treinamentos e operações eram contrastadas com cenas de lazer, como praias e festas.

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No encerramento, uma marinheira olhava para a câmera e dizia: “Privilégios? Vem pra Marinha.” A postagem foi amplamente criticada por ministros, que a consideraram inoportuna e politizada, especialmente por ter sido publicada logo após uma reunião entre o presidente e comandantes militares no Palácio da Alvorada. Nos bastidores, ministros classificaram o material como “desastre” e “tiro no pé”. A Marinha negou que o vídeo contivesse críticas ao pacote de corte de gastos.

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“A peça publicitária não visa dirigir eventual crítica ao conjunto de medidas relacionadas ao ajuste fiscal atualmente em discussão”, disse a nota da Marinha enviada ao Estadão. “Sua intenção é destacar e reconhecer o constante sacrifício de marinheiros e fuzileiros navais, que trabalham incansavelmente para a Defesa da Pátria e o desenvolvimento nacional, atividades essenciais para que a sociedade em geral possa desfrutar de vida mais próspera e segura”, diz o texto.

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No dia 30 de novembro, apenas um dia antes da divulgação do vídeo, Lula recebeu o ministro da Defesa e comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha, incluindo o almirante Marcos Sampaio Olsen, no Palácio do Planalto. A reunião no Palácio da Alvorada com o presidente discutiu uma “regra de transição” mais flexível para as aposentadorias militares, afetadas pelo pacote de ajuste fiscal de Haddad, que busca economizar R$ 70 bilhões em dois anos.

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As medidas incluem idade mínima de 55 anos para a reserva, fim da pensão para herdeiros, contribuição de 3,5% para o Fundo de Saúde e restrição de pensões a dependentes de militares expulsos No entanto, as Forças Armadas contestam especialmente o aumento da idade mínima, argumentando que suas funções diferem das dos civis.

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*Reportagem produzida com auxílio de IA e Estadão ConteúdoPublicado por Fernando Dias

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Com Informações: Jovem Pan

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