Metodologias ágeis: entenda como funcionam e quando podem falhar

Se você acha que metodologias ágeis são só mais um modismo corporativo, tipo aquele workshop cheio de post-its coloridos que ninguém leva a sério depois, está na hora de rever seus conceitos.

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E, claro, sem perder o tom ácido, vamos falar sério: ágil pode ser tanto o motorzinho de popa quanto o peso que faz sua jangada afundar. Vamos explorar o que é, por que funciona, onde falha e como surfar essa onda com maestria.

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    O que são metodologias ágeis?

    Simplificando, são práticas que ajudam equipes a desenvolver produtos (ou resolver problemas) de forma mais rápida e eficiente. Criadas inicialmente para o desenvolvimento de software (olá, Manifesto Ágil de 2001), elas hoje são usadas em tudo, desde o marketing até a construção civil. Seus princípios: colaboração, flexibilidade e foco em entregas incrementais.

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    E sabe por que isso soa como música para os ouvidos corporativos? Porque ninguém mais quer esperar dois anos para ver se o projeto vai sair do papel. O mercado quer MVPs quentinhos, o mais rápido possível.

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    Uma mentalidade de agilista ou ágil não significa fazer as coisas mais rápido, mas desenvolver as coisas com mais autonomia e eficiência.

    Por que fazem a diferença?

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    Os dados falam por si. Um estudo do Standish Group revelou que projetos ágeis têm 3 vezes mais chances de sucesso do que aqueles geridos com métodos tradicionais como o cascata. Além disso, uma pesquisa da McKinsey apontou que empresas ágeis são uma vez e meia mais propensas a estarem no top quartil de saúde organizacional (MCKINSEY, 2022).

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    Alguns exemplos e dados adicionais

    1. Aumento da satisfação do cliente: um estudo da Alura indicou que mais de 80% das empresas que adotaram metodologias ágeis relataram um aumento na satisfação do cliente devido à entrega contínua de valor (ALURA, 2023). Se o cliente gosta, a gente gosta né!?
    2. Redução de custos: segundo um relatório da Nortel, empresas que implementaram metodologias ágeis conseguiram reduzir os custos de desenvolvimento em até 30%, devido à eliminação de desperdícios e melhor alocação de recursos (NORTEL, 2022). CFO vai a loucura!
    3. Engajamento dos colaboradores: um estudo realizado pela Lumis mostrou que a implementação de práticas ágeis resultou em um aumento de 25% no engajamento dos colaboradores, uma vez que as equipes se tornaram mais autogerenciáveis e colaborativas (LUMIS, 2023).
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    LEMBRE-SE SEMPRE: METODOLOGIAS ÁGEIS NÃO FUNCIONAM PARA TUDO, E NÃO FUNCIONAM SEMPRE.

    Quando ser ágil não funciona?

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    Metodologias ágeis não são a solução mágica para todos os problemas. Não é bala de prata, nem receita de bolo. Aqui estão algumas situações em que podem falhar:

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    1. Cultura organizacional engessada: se a liderança ainda usa fax ou acredita que inovação é coisa de startup, o Ágil pode se tornar apenas um teatro corporativo.
    2. Falta de clareza no objetivo: o ágil é excelente para ajustar rotas, mas se você não sabe para onde está indo, só vai gastar energia.
    3. Projetos sem flexibilidade: construir uma ponte ou uma usina nuclear? Às vezes, métodos tradicionais são mais adequados.
    4. Equipes não preparadas: a autonomia é linda, mas sem treinamento e alinhamento, pode virar uma bagunça.
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    O desafio de implementar o agile

    Implementar metodologias ágeis em uma empresa é como pedir para um capitão de transatlântico virar marinheiro de jangada. Os desafios incluem:

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    • Resistência cultural: funcionários podem confundir “autonomia” com “falta de liderança”.
    • Transparência exigida: nem todos querem expor o quão pouco fizeram em um sprint.
    • Liderança desalinhada: chefes podem achar que Ágil é só mudar o nome do cronograma para backlog.
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    Então, usar ou não usar metodologias ágeis?

    Use se:

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    • Sua empresa valoriza aprendizado contínuo e feedback.
    • Você lida com projetos que podem (e devem) ser ajustados constantemente.
    • A liderança está a bordo e disposta a bancar as mudanças.
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    Não use se:

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    • A cultura organizacional é avessa a mudanças.
    • O projeto é extremamente rígido ou depende de sequências lineares.
    • A equipe não tem maturidade ou apoio suficiente.
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    E cuidado para não criar a PESADAILY – a reunião diária chamada de DAILY, que se torna um pesadelo na vida das pessoas. É preciso criar o engajamento e a cultura para depois implementar os ritos.

    Em resumo, ser ágil é um mindset antes de ser uma metodologia. Não se trata apenas dos post-its ou do Jira (embora eles ajudem), mas sobre como sua empresa encara mudanças e entrega valor. Se bem feito, o Ágil transforma jangadas em barcos eficientes; se mal feito, apenas troca o nome do problema por um mais moderno.

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    Portanto, antes de correr para implementar um framework qualquer, pergunte-se: estamos prontos para remar juntos ou vamos apenas fazer espuma na água?

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    * Especialista de Inovação e criador do canal Elefante Limonada

    Referências

    SAIBA MAIS
    1. ALURA. “Metodologias Ágeis: Confira as mais usadas nas empresas”. 2023.
    2. LUMIS. “Como as metodologias ágeis impactam o engajamento dos colaboradores”. 2023.
    3. MCKINSEY & COMPANY. “The State of Organizations in Transformation”. McKinsey Global Institute Report, 2022.
    4. NORTEL. “Tipos de Metodologias Ágeis”. 2022.
    5. SCOREPLAN. “Empresas ágeis e seu impacto no mercado”. 2023.
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    Com Informações: CNN Brasil

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