Um mutirão de combate à dengue foi lançado nesta sexta-feira (17/01), em Belém. A Prefeitura Municipal lançou a ação para combater o mosquito Aedes aegypti no bairro do Tapanã. O mutirão contou com, aproximadamente, 90 Agentes de Combate a Endemias (ACEs) que percorrerão 27 quarteirões, no período de 8h às 12h. A previsão é que os agentes visitem cerca de dois mil imóveis no bairro.
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A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) pretende intensificar as visitas domiciliares e realizar mutirões nos bairros com maior incidência de casos. Os próximos bairros a serem visitados serão Marambaia e Curió-Utinga. Serão empregadas na ação 580 equipes de ACEs. O secretário municipal de saúde, Rômulo Nina, quer evitar a proliferação da doença como ocorreu em 2024.
“Nós temos que tomar atitudes preventivas. Essas atitudes preventivas principalmente neste primeiro momento do inverno amazônico, quando temos o maior risco de acúmulo de água, e por consequente, a reprodução do mosquito por meio das larvas. A gente acaba fazendo as campanhas. Campanhas mais ostensivas como essa que são extremamente contundentes, a população se sente acolhida e orientada, porque nós estamos preocupados com eles”, destacou.
Nina também ressaltou que as visitas propiciam identificar pacientes com dengue. Cada Agente Comunitário de Endemias consegue vistoriar 20 casas por dia. “Isso nos traz uma capilaridade muito grande, a possibilidade de evitar que a gente tenha a proliferação e cenários semelhantes a 2024”, afirma.
Além da dengue, o Aedes aegypti também é vetor de outras doenças, como a zika e a chikungunya. Para evitar a proliferação do mosquito, a coordenadora dos ACEs da área da Cabanagem, Maria Lima, orienta que a população permita a entrada dos agentes em suas residências. “Não tenham medo da nossa visita. O agente vai caracterizado. Não caiam em fake news. Deixe a gente entrar e fazer o nosso trabalho junto com vocês de combate, prevenção e controle da dengue”, solicita.
Ela pede para que os moradores sempre verifiquem por exemplo vasos de planta, depósitos de bebida, garrafinhas plásticas e de vidro na residência. “Nosso papel é levar conscientização junto ao morador. Falamos muito em relação a fossa estar com frestas ou com o suspiro aberto. Precisa tampar com um pedaço de mosquiteiro, por exemplo. Tampar com cimento essas frestas na fossa para que o mosquito não entre”, explica.
O morador do Tapanã Alberi Souza permitiu a entrada do Agente Comunitário de Endemias, assim como os vizinhos. “Isso que tem que ser feito, a visita na casa das pessoas. Não só a visita na casa da minha, mas de todo mundo”, destacou. “A gente tem que se prevenir para não deixar a água empossada em vasilhas e pneus. Do nada a água pode ficar empossada, procriar os mosquitos e causar as doenças. Tem que ter cuidados que a pessoa na sua casa”, falou.
Com Informações: O Liberal
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