Premiê do Canadá diz que deixará cargo após nomeação de novo líder

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou nesta segunda-feira (6) que pretende renunciar à liderança dos liberais, após nove anos no cargo, mas permanecerá no posto até que o partido escolha um substituto.

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Trudeau, sob forte pressão dos parlamentares liberais para renunciar em meio a pesquisas que mostram que o partido será esmagado na próxima eleição, disse em uma coletiva de imprensa que o Parlamento estará suspenso até março.

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Isso significa que Trudeau ainda será o primeiro-ministro em 20 de janeiro, quando o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, assumir o cargo. Trump ameaçou impor tarifas que prejudicariam a economia do Canadá.

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"Pretendo renunciar como líder do partido, como primeiro-ministro depois que o partido selecionar seu próximo líder por meio de um processo competitivo robusto e de âmbito nacional", disse Trudeau. "Este país merece uma escolha real na próxima eleição, e ficou claro para mim que, se eu tiver que travar batalhas internas, não poderei ser a melhor opção nessa eleição."

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Trudeau, de 53 anos, assumiu o cargo em novembro de 2015 e foi reeleito duas vezes, tornando-se um dos primeiros-ministros mais longevos do Canadá.

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Mas sua popularidade começou a cair há dois anos em meio à raiva do público em relação aos preços altos e à escassez de moradias, e nunca se recuperou.

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As pesquisas mostram que os liberais perderão com folga para os conservadores da oposição oficial em uma eleição que deve ser realizada até o final de outubro, independentemente de quem seja o líder.

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O Parlamento deveria retornar em 27 de janeiro e os partidos de oposição prometeram derrubar o governo assim que pudessem, provavelmente no final de março. Mas se o Parlamento não retornar até 24 de março, o mais cedo que eles poderiam apresentar uma moção de desconfiança seria em algum momento de maio.

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Até recentemente, Trudeau havia conseguido afastar os parlamentares liberais preocupados com o fraco desempenho nas pesquisas e com a perda de cadeiras seguras em duas eleições especiais no ano passado.

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Mas os apelos para que ele se afastasse aumentaram muito desde o mês passado, quando ele tentou rebaixar a ministra das Finanças, Chrystia Freeland, uma de suas aliadas mais próximas no gabinete, depois que ela se opôs às suas propostas de mais gastos.

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Em vez disso, Freeland pediu demissão e escreveu uma carta acusando Trudeau de "artifícios políticos" em vez de se concentrar no que é melhor para o país.

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Os conservadores são liderados por Pierre Poilievre, um político de carreira que ganhou destaque no início de 2022 quando apoiou os motoristas de caminhão que tomaram o centro de Ottawa como parte de um protesto contra os mandatos de vacina contra a Covid-19.

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Com Informações: Agência Brasil

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