O ano de 2025 se inicia com a chuva de meteoros Quadrântidas, que ocorre sempre no começo de janeiro. O fenômeno dá as boas-vindas a um novo ano, mas é uma das chuvas mais difíceis de se observar.
As Quadrântidas devem atingir o pico na madrugada desta sexta (3) para sábado (4). E embora a chuva seja mais fácil de ser avistada do Hemisfério Norte do que do Hemisfério Sul, também existe a chance de vê-la do Brasil, principalmente se você morar mais ao norte do país.
A taxa de meteoros por hora pode chegar a 110 durante a chuva Quadrântidas, de acordo com a Organização Internacional de Meteoros. No entanto, embora o fluxo de meteoros seja intenso, o espaço de tempo no qual é possível observá-los é curto: seu breve pico dura apenas cerca de seis horas, ao contrário de outras chuvas de meteoros que tendem a permanecer no pico por cerca de dois dias.
Os meteoros são restos de asteroides quebrados e partículas de cometas que se espalham em trilhas de poeira orbitando o Sol. Todos os anos, a Terra passa por essas trilhas de detritos, e os pedaços de poeira e rocha criam exibições coloridas e brilhantes no céu à medida que se desintegram na atmosfera terrestre, as chamadas chuvas de meteoros.
A chuva é particularmente difícil de observar do Hemisfério Sul, mas as chances são maiores para aqueles que vivem nas regiões Norte e Nordeste.
Na madrugada do dia 3 para o dia 4 de janeiro, o melhor momento para tentar observar as Quadrântidas é logo antes do amanhecer, quando o radiante – o ponto no céu do qual os meteoros parecem se originar – estará mais alto acima da linha do horizonte, na direção nordeste.
Normalmente, esses fenômenos não exigem nenhum equipamento como telescópio ou binóculo para serem observados, mas as chuvas de meteoros precisam ser vistas em locais muito escuros, longe das luzes da cidade e com o horizonte livre. Até mesmo a luz da Lua cheia pode atrapalhar a visualização.
Segundo o portal Time And Date, tudo que você precisa é de um céu claro, sem nuvens e bastante paciência. Além, é claro, de saber se está olhando para o local certo no céu — o mapa interativo do site pode ajudar com isso.
Confira aplicativos de astronomia para ajudar a localizar e acompanhar o fenômeno no céu noturno.
Veja o calendário com todas as chuvas de meteoros em 2025.
Se o nome da chuva de meteoros soa estranho, provavelmente é porque não parece estar relacionado a nenhuma constelação que conhecemos hoje. Isso ocorre porque a constelação das Quadrântidas não existe mais – pelo menos não é mais reconhecida como uma.
A constelação Quadrans Muralis, observada e notada pela primeira vez em 1795, não está mais na lista de constelações modernas da União Astronômica Internacional porque é considerada obsoleta e não é mais usada como ponto de referência para a navegação celestial, de acordo com a EarthSky.
Tal como a chuva de meteoros Geminídeas, as Quadrântidas provêm de um asteroide ou “cometa rochoso”, em vez de um cometa gelado, o que é incomum. Este asteroide em particular é o 2003 EH1, que leva 5,52 anos para completar uma órbita ao redor do Sol e mede 3,2 quilômetros de diâmetro.
Mas os astrônomos acreditam que um segundo objeto, o cometa 96P/Machholz, também contribui para a chuva, de acordo com a EarthSky. Este cometa orbita o Sol a cada 5,3 anos.
Veja tudo o que se sabe sobre missão da Nasa que vai “tocar o Sol”
Com Informações: CNN Brasil
Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!
Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!