Reféns americanos no Afeganistão são trocados em acordo final com Biden

Nas últimas horas do mandato do presidente Joe Biden, uma troca de prisioneiros que estava sendo preparada há anos foi finalmente realizada: o Talibã concordou em trocar dois americanos detidos no Afeganistão por um membro do Talibã cumprindo pena perpétua em uma prisão dos EUA.

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Mas houve um atraso inesperado, (pelo menos em parte devido ao mau tempo em Washington e Cabul) e Donald Trump estava oficialmente de volta à Casa Branca quando os americanos Ryan Corbett e William McKenty foram entregues e estavam a caminho de casa na manhã desta terça-feira (21).

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Os reféns fram trocados pelo membro do Talibã afegão Khan Mohammed, condenado em 2008 por acusações de narco terrorismo.

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    Mohammed havia sido levado por oficiais dos EUA para Doha. O Catar facilitou a troca ao sediar várias rodadas de negociações dos EUA com o Talibã e também forneceu suporte logístico às operações para tirar os dois homens americanos de Cabul, de acordo com várias pessoas familiarizadas com os detalhes da troca.

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    O plano do governo cessante para a troca com o Talibã foi comunicado ao conselheiro de segurança nacional de Trump, Mike Waltz, pelo conselheiro de Biden, Jake Sullivan.

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    “Eles estão a bordo com esse acordo”, disse o funcionário de Biden. “Eles reconheceram isso e não se opuseram.”

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    Um alto funcionário do governo Trump rejeitou a aprovação da troca.

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    “Embora não fizéssemos o acordo que o governo Biden fez no final, estamos sempre felizes em ter dois americanos em casa”, disse o funcionário de Trump.

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    O enviado de Biden para assuntos de reféns, embaixador Roger Carstens, foi enviado a Doha com Mohammed, disse uma pessoa familiarizada com o negócio.

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    O tempo de Carstens no governo também deveria terminar quando Trump assumiu o cargo, mas ele já estava em movimento durante a transferência de poder presidencial de segunda-feira (20).

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    Um alto funcionário do governo Biden se recusou a dizer exatamente onde Mohammed seria entregue ao Talibã e os americanos seriam recolhidos.

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    Além do mau tempo atrasando as coisas, uma pessoa informada sobre o negócio disse que o Talibã preferia deixar Trump levar a vitória pelo acordo.

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    “Eles [o Talibã] não queriam que as notícias morressem durante a posse e querem que o governo Trump tenha o crédito”, disse a fonte.

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    Carstens tem ajudado a liderar os esforços para que pelo menos quatro americanos sejam libertos pelo Talibã e recentemente se encontrou com representantes em Doha com uma nova oferta.

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    Publicamente, autoridades dos EUA discutiram a libertação de Corbett e outros dois, George Glezmann e Mahmoud Habibi. Todos os três foram detidos em 2022.

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    Pouco se sabe sobre McKenty e o que ele estava fazendo no Afeganistão. A Casa Branca de Biden se recusou a oferecer detalhes, dizendo apenas que seu caso era conhecido por eles e que sua família havia pedido privacidade em torno de seu caso anteriormente.

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    “O Talibã rejeitou tudo”, disse um alto funcionário do governo Biden que discutiu as negociações sob condição de anonimato, acrescentando que eles “colocaram na mesa várias ofertas significativas”.

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    “Nos últimos dias [de Biden], houve um verdadeiro esforço, como sempre, para tentar descobrir se podemos progredir com aqueles que permanecem, que permanecem no topo da mente do presidente e do governo, mesmo quando ele está saindo pela porta”, disse o funcionário, embora reconhecendo que o próximo governo Trump provavelmente colocará pressão adicional sobre o Talibã.

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    “O novo governo fez várias declarações públicas sobre sua expectativa de que os americanos sejam libertos do Afeganistão e que haveria consequências se esse não fosse o caso”, disse o funcionário. “Acho que a decisão do Talibã de agir agora com relação a Ryan [Corbett] é em parte motivada por isso.”

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    Espera-se que Corbett e McKenty pousem por volta do meio-dia nos EUA, mas seu destino não está claro.

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    No passado, americanos mantidos no exterior foram levados para o Brooke Army Medical Center em San Antonio, que tem um programa especializado para reintegração.

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    Dois anos de negociações

    A liberação dos reféns é o resultado de dois anos de negociações e várias viagens a Doha por funcionários da Casa Branca e do Departamento de Estado para se encontrarem com representantes do Talibã, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional de Biden.

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    A CIA também estava envolvida nas discussões e na operação de terça-feira.

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    Funcionários de Biden expressaram decepção pelo fato de os outros dois americanos, Glezmann e Habibi, não terem sido entregues, mas disseram que não podiam recusar a oferta de pelo menos Corbett e McKenty.

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    O Talibã nunca reconheceu ter mantido Habibi, mas os EUA ainda o consideram um refém.

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    O acordo com o Talibã parece ter sido relativamente repentino: no início deste mês, a esposa de Corbett, Anna, disse à Fox News que havia falado com Biden e não recebeu nenhuma indicação de que seu marido seria liberto antes da posse.

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    “O que eu o ouvi dizer é que ele não vai trazer Ryan para casa”, disse Anna Corbett, que também se encontrou com Waltz, depois de viajar para Mar-a-Lago, sem ser convidada, para tentar se encontrar com Trump.

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    Não havia acordo para falar na época, respondeu o alto funcionário de Biden, pois eles ainda estavam trabalhando nele “até o fim”.

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    Corbett e seus três filhos adolescentes foram convidados para a posse de segunda-feira pelo enviado de reféns de Trump, Adam Boehler.

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    Em uma declaração à CNN, a família agradeceu aos membros das equipes de Trump e Biden, bem como ao governo do Catar.

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    Com Informações: CNN Brasil

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