Levantamento da Abrainc abrangeu 11 bairros da cidade, com destaque para Pinheiros e Vila Prudente, onde o total vendido superou R$ 2 bilhões

O mercado imobiliário de São Paulo experimentou um crescimento notável no ano de 2024, conforme revelado por um estudo recente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). O valor geral de vendas na capital paulista aumentou em 20%, alcançando a marca de R$ 43,4 bilhões. Este levantamento abrangeu 11 bairros da cidade, com destaque para Pinheiros e Vila Prudente, onde o total vendido superou R$ 2 bilhões. O preço médio dos imóveis nesses bairros foi de R$ 2,5 milhões, refletindo um mercado em plena expansão. No bairro da Mocca, as vendas totalizaram R$ 1,8 bilhão, evidenciando a alta demanda por imóveis na região.

Entre os bairros analisados, Bela Vista se destacou como líder em comercialização de unidades, com 2.996 imóveis vendidos, representando um aumento impressionante de 104% em relação ao ano anterior. Outros bairros que também se sobressaíram foram Santo Amaro e Barra Funda, com 2.402 e 2.128 unidades vendidas, respectivamente. Enquanto isso, regiões da zona leste, como Vila Carrão e Vila Matilde, mostraram uma tendência de alta nas vendas. Em contrapartida, bairros tradicionais como Mocca, Cambuci e Campo Belo enfrentaram variações negativas, com a Mocca registrando uma queda de 41% nas vendas.

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

O setor imobiliário não apenas viu um aumento nas vendas, mas também acelerou a entrega de novos imóveis. De janeiro a setembro, houve um aumento de 90% nos lançamentos, totalizando 18,3 mil unidades introduzidas no mercado. A Mocca liderou os lançamentos, com um aumento de 10% em novas unidades.

Este crescimento nos lançamentos reflete a confiança dos incorporadores no mercado e a expectativa de uma demanda contínua por novas moradias. Olhando para o futuro, a expectativa para 2025 é de uma demanda habitacional robusta em São Paulo. Estima-se que quase 1 milhão de novas moradias serão necessárias nos próximos 10 anos, devido a um déficit habitacional de 432 mil unidades.

Publicado por Luisa Cardoso

Com Informações: Jovem Pan