Cidadãos do Azerbaijão que sobreviveram à queda de um avião no Cazaquistão voltaram a Baku, capital do país. Foram transportadas 14 pessoas, que chegaram ao país na noite de quinta-feira (26).
O voo J2-8243 caiu na quarta-feira (25) perto da cidade de Aktau, no Cazaquistão, após desviar de uma área do sul da Rússia onde Moscou usou sistemas de defesa aérea contra ataques de drones ucranianos.
Entre os sobreviventes que chegaram no primeiro avião pertencente ao Ministério de Situações de Emergência do Azerbaijão, sete foram transportados para hospitais por ambulâncias.
Outros sete feridos e os corpos de quatro vítimas chegaram a Baku em um segundo avião.
O restante dos cidadãos do Azerbaijão que sobreviveram ao acidente permanecerão no Cazaquistão, onde passarão por tratamento médico.
Os primeiros indícios sugerem que um sistema antiaéreo da Rússia pode ter derrubado o jato de passageiros que caiu no Cazaquistão no dia de Natal, afirmou uma autoridade dos Estados Unidos à CNN.
Esta é a primeira vez que autoridades dos EUA avaliam o acidente de quarta-feira (25).
A agência de notícias Reuters também noticiou na quinta-feira, citando quatro fontes anônimas do Azerbaijão que teriam conhecimento da apuração do caso, que a defesa aérea da Rússia abateu a aeronave.
Se isso for confirmado, o avião pode ter sido identificado erroneamente, sendo que unidades russas mal treinadas dispararam negligentemente contra o uso de drones pela Ucrânia, segundo a fonte dos EUA.
Imagens compartilhadas nas redes sociais na quarta-feira mostraram buracos visíveis nos destroços do avião da Azerbaijan Airlines.
A Reuters conseguiu confirmar a localização e a data do vídeo e que os destroços correspondem ao avião do acidente. Veja:
Ainda assim, autoridades do Azerbaijão, Cazaquistão e Rússia pediram às pessoas que não especulem sobre o acidente até que as investigações sejam concluídas.
Uma comissão foi criada para investigar o caso, envolvendo representantes dos três países.
No entanto, as agências de aplicação da lei da Rússia e do Azerbaijão não terão permissão para conduzir uma investigação forense, pontuou o vice-primeiro-ministro do Cazaquistão, Kanat Bozumbayev, de acordo com a mídia estatal cazaque.
Com Informações: CNN Brasil
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