STF do Brasil endurece regras para redes sociais no país

Plataformas como X, TikTok, Instagram e Facebook agora devem remover imediatamente conteúdos ilegais — como aqueles que promovem o terrorismo, pornografia infantil ou incitação ao ódio — sem a necessidade de aguardar uma decisão judicial.

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As empresas de tecnologia também poderão ser responsabilizadas por danos causados caso não retirem esse tipo de conteúdo após serem notificadas por um usuário ou por uma ordem judicial.

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Oito dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram a favor da inconstitucionalidade parcial de um artigo da legislação brasileira que dizia que as plataformas só poderiam ser responsabilizadas se desobedecessem a uma ordem judicial.

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“Preservamos, na maior medida possível, a liberdade de expressão, sem permitir, no entanto, que o mundo mergulhe num abismo de incivilidade”, afirmou o presidente do STF, Luís Roberto Barroso.

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Para o ministro Kássio Nunes Marques, um dos três votos contrários ao aumento da responsabilização das big techs, “a responsabilidade civil é, principalmente, do agente que causou o dano” — e não das plataformas.

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Em nota enviada à agência France-Presse (AFP), o Google demonstrou preocupação com a mudança na regulamentação brasileira e alertou que a decisão pode ter “impactos sobre a liberdade de expressão e sobre a economia digital”.

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O tema da responsabilização das redes sociais vem sendo debatido há meses no STF, ganhando ainda mais importância em 2024, quando o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio da plataforma X por descumprimento de várias decisões judiciais relacionadas ao combate à desinformação.

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A X ficou bloqueada por 40 dias no Brasil. O dono da empresa, o bilionário Elon Musk, chegou a chamar Moraes de ditador e acusá-lo de ameaçar a liberdade de expressão — mas acabou cedendo às exigências.

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As deliberações do STF ocorrem paralelamente ao julgamento do ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro e de ex-aliados, acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022, após perderem as eleições para o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

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Segundo o Ministério Público, os supostos golpistas teriam usado desinformação nas redes sociais para desacreditar o sistema de urnas eletrônicas e justificar um golpe, que acabou não se concretizando.

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