Tarcísio rebate acusações sobre MP do IOF: “Tenha vergonha, Haddad”

Após ter sido acusado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), de ter agido contra os interesses nacionais e derrubar a votação da MP (medida provisória) com alternativas ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), rebateu o aliado de Lula nesta quinta-feira (9).

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"Agora, ficar jogando uns contra os outros de forma absurda e querer que a população apoie aumento de impostos, e eram dez impostos que iam ser aumentados ontem, ninguém, nem eu, nem o país, vai apoiar. Já chega, vamos parar de inventar culpado. Tenha vergonha, Haddad, respeite os brasileiros", disse Tarcísio em vídeo publicado nas redes sociais.

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"Cortem gastos, pensem que a gente precisa governar, a gente precisa sair do palanque, a gente precisa trabalhar e fazer a diferença, que é isso que a gente está fazendo aqui em São Paulo", continuou.

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Nesta manhã, Haddad disse que Tarcísio agiu contra interesses nacionais para proteger Faria Lima.

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“Mesmo com a notícia de que o governador do estado agiu, na minha opinião, em detrimento dos interesses nacionais para proteger a Faria Lima, nós não vamos prejudicar o estado de São Paulo”, disse o ministro a jornalistas.

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Derrota do governo

A aprovação da MP era considerada essencial pela equipe econômica e renderia cerca de R$ 17 bilhões aos cofres do governo federal em 2026, ano eleitoral. A proposta alteraria regras de tributação sobre investimentos, fintechs e compensações tributárias.

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Para facilitar a votação, o relator da proposta, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), flexibilizou o texto original do governo em diversos pontos e atendeu a demandas de parlamentares ligados ao setor produtivo, principalmente ao agronegócio. Governistas, entretanto, reclamam que o acordo foi quebrado.

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Além disso, o ministro da Fazenda se envolveu diretamente nas negociações e nas tentativas de convencimento. Ele chegou a se reunir com Lula e com líderes do Congresso para tratar da MP.

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No entanto, a Câmara dos Deputados retirou de pauta a MP do IOF e matéria perdeu a validade na quarta-feira (8). A votação contou com 251 favoráveis votos e 193 contrários.

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Com Informações: CNN Brasil

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