Uso contínuo da pílula é associado ao risco de tumor cerebral

Um estudo recente aponta que o uso de pílulas anticoncepcionais pode estar relacionado a um leve aumento no risco de desenvolver um tumor cerebral conhecido como meningioma intracraniano.

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Embora esses tumores sejam, na maioria das vezes, benignos, eles podem causar complicações neurológicas e, em alguns casos, exigir intervenção cirúrgica.

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O que é o meningioma?

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O meningioma já foi anteriormente associado a medicamentos que contêm progestagênios sintéticos — substâncias que imitam a progesterona natural, um hormônio essencial no ciclo menstrual e na gravidez. A pílula anticoncepcional é um dos medicamentos que pode conter esse tipo de substância.

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Os pesquisadores, liderados por uma equipe da Agência Nacional Francesa de Segurança de Medicamentos e Produtos de Saúde (ANSM), decidiram dar continuidade a estudos anteriores para avaliar o risco associado ao uso prolongado da pílula anticoncepcional.

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De acordo com os dados apresentados, mulheres que utilizaram o anticoncepcional de forma contínua por mais de cinco anos apresentaram uma incidência de 1 caso a cada 17.331 usuárias de desenvolver um tumor que necessitaria cirurgia. Já entre aquelas que usaram a pílula por menos de cinco anos, o risco estimado foi de 1 em 67.300.

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Ainda que o estudo não tenha comprovado uma relação direta de causa e efeito, os autores recomendam cautela com o uso prolongado da pílula, especialmente em mulheres que tenham histórico familiar de problemas neurológicos ou hormonais.

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No artigo publicado no The BMJ (British Medical Journal), os pesquisadores enfatizam a importância da monitorização médica regular em mulheres que usam ou usaram a pílula anticoncepcional por longos períodos. Segundo eles, esse acompanhamento pode permitir a detecção precoce de eventuais alterações cerebrais, facilitando o diagnóstico e tratamento, caso necessário.

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Eles reforçam que o objetivo do estudo não é alarmar, mas sim informar médicas, médicos e pacientes sobre possíveis riscos associados ao uso contínuo de anticoncepcionais hormonais, possibilitando uma escolha mais consciente e individualizada do método contraceptivo.

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Além disso, especialistas lembram que os benefícios do uso da pílula — como a prevenção da gravidez, regulação do ciclo menstrual e tratamento de algumas condições hormonais — ainda superam os riscos para a maioria das mulheres. No entanto, o acompanhamento ginecológico continua sendo fundamental para avaliar cada caso de forma personalizada.

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